segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Eu conto-vos como foi...(Parte 2)

Começou a 2ª parte do Olhanense-Pardalinhos Mouriscanos, e o jogo atabalhoado e taralhoco da agremiação bermelha mantinha-se, em oposição à organização e maturidade dos ainda jovenzinhos (quase bebés) dragõeszinhos & Cª. , Ldª. Pancada aqui, pancada acolá, insulto ali, e muito desnorte à mistura, eram a fórmula escolhida por Jasus para conseguir contrariar o esquema do “O Bicho”. O FCPORTO B (nome dado ao olhanense por alguns jornaleiros e blogueiros mouros) lá ia conseguindo resistir à violência provocatória, bárbara, brutal, e sem qualquer dose de fair-play, do Al-Pardhaly. Nestas batalhas, o Mister Jasus não brinca e leva à letra as suas teorias – Se, como diz, o Fair Play é uma treta, então, há que jogar sem tretas. Eu, preferia que o jogo de futebol tivesse sido uma teta…mas eu sou eu, e o Jasus é o Jasus! Eu sou adepto do tetismo, e ele do tretismo, ponto final parágrafo.
O resultado corria de feição aos pupilos do Reitor Jorge Costa, até que aos 86 minutos deste duelo, ao bom estilo do faroeste americano, surge em acção o grande fora de lei Dabide Amadeixado & Acarapinhado The Kid. De forma (in)voluntária, e sem querer, saca da sua chuteira calibre 43, e enfia uma bela patada, em forma de coice, no Miguel Garcia. Dabide The Kid não teve a mínima intenção de patear o seu oponente – o que ele queria mesmo, era, atingir um dos 5 Dragõeszinhos que por lá andavam. O Azar do Miguel Garcia, foi a sorte dos outros 5. Neste lance grotesco, a única coisa que o furtador oficial da partida disse a Dabide, foi: “vê lá se para a próxima usas uns pitões como deve ser, de modo a poderes partir as pernas aos teus adversários”. Dabide riu-se, e contrapôs: “Soarocas, cara, relaxa meu irmão, no próximo jogo contra o time do porto vô usar uns pitão fx-69 de aço maciço totalmente revestidos com pionaisesis!” Pisca o olho direito ao proxeneta, e retorna à sua posição de tiro. Soarocas Feriado serenou.
No minuto 90, Miguel Garcia aproveitando uma disputa de trincheira, desforrou-se do coice da mula da cooperativa lixobonense. Encheu-se de coragem como um soldado napoleónico e cravou umas valentes pitõeszadas na parte interior do presunto direito do tolinho do suíno Dabide Amandeixado & Acarapinhado. O gesto técnico do futeboleiro olhanense foi perfeito, e foi tal e qual o de um matador de leitões da Mealhada quando crava na pele do animal o sinal significativo de abate. Foi lindo de ver! Depois de ver aquilo, pedi logo o Bis a Miguel Garcia. Afinal, eu próprio não faria melhor!
Na patada do Miguel Garcia, o apitador actuou correctamente. Ainda antes do nº 15 de Olhão atingir o Dabidolas, já o Soarocas Feriado tinha colocado os seus óculos redondos à John Lenon, graduados com lentes de 20 dioptrias, e exibia ostensivamente o cartão “rojo” ao futeboleiro de Olhão. Chama-se a isto, premonição intuitiva gatunal.
Depois da expulsão do Miguel Garcia, o gangue de ladrões resolve comunicar entre si, através de uns walkie talkies foleiros, e acordam prolongar o Match em mais 5 minutos de descontos!!!
Pensara o furtador do encontro, que agora sim, com mais 5 minutos de jogo e com mais 5 jogadores em campo, estavam reunidas as condições para o Pardalinhos Mouriscanos dar a volta ao resultado e golear o Olhanense, ao ritmo de um golo por minuto. O raciocino foi bom, mas esqueceu-se que do outro lado estavam os Dragõeszinhos bebés, portadores de tomateiras de fazerem inveja ao mais dotado de todos os elefantes. Tomateiras essas, que ficam agressivamente inchadas (como as cobras pitões depois de terem ingerido um bisonte) quando vêem galináceos à sua frente. Quando algum galiforme vir as abóboras de um dragão (mesmo sendo bebé) neste estado, o melhor é fugir a 7 gadanhos, porque é sinal de que vão cuspir fogo por todos os seus poros.
Passados três minutos dos noventa, o Pardalinhos Mouriscanos lá conseguiu o golito do empate, através de mais uma ajuda do desventurado Ventura e do quarteto de larápios.
No último cagalhésimo de segundo dos 95 minutos, Tengarrinha isoladíssimo, e apenas com o Quinzinho dos frangos pela frente, atrapalha-se com o peso dos seus ovos dinossáuricos, tropeça-se todo, e estatela-se na relva que nem um periquito sofredor de disfunção eréctil. Dito de outra forma: falhanço incrível!
Apesar de não ser médico, penso que o falhanço do Tengarrinha esteve relacionado com o arrebentamento das suas abóboras, no momento em que tentava rematar à baliza pardalisca. Já os do Ventura, não consigo encontrar explicação.
O certo, é que estas fífias dos Dragõeszinhos bebés deixaram-me com os nervos em franja. Não era para menos. Sem as frangalhadas e os falhanços incríveis destes dois futeboleiros do clube do Al Garbe, e a ajuda habitual dos chulos do costume, e de certeza que o Pardalinhos Mouriscanos tinha saído de Olhão com mais uma derrota.
Todavia, não é por isso, que vou acreditar, mais, ou menos, nas teorias que por aí circulam na internet, que dizem que o Ventura e o Tengarrinha, foram drogados com charros de milho e fortemente corrompidos com malas cheias de petro-kwanzas, pelos responsáveis da Associação Descultural do Recreativo da Protecção do Milhafre. Quero apenas pensar que são casos estranhos de uma face oculta do futebol da Mouritânia.
Resta referir, que, mesmo com todas estas peripécias, o empate do Pardalinhos contra o Olhão (perdão, FCPORTOB), não deve ter deixado os pardalistas com motivos para sorrir. Se o Pardalinhos Mouriscanos nem ao FCPORTO B consegue vencer, como poderá aspirar ganhar ao TEAM A nortenho e conquistar a liga Bejecas?!?

Obs.: queria deixar umas palavras de agradecimento a um dos eternos nº 2 do FCPORTO, pelo bom jogo que a sua equipa efectuou contra a Associação das Aves Sem Penas: Tanque iu beri muche Jorge Costa!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Respeitem o índio Dabide Luisinho...(parte 1)


Em semana de clássico, entre a potência futebolística mais vitoriosa do mundo e a maior agremiação de sempre de sarrafeiros & mergulhadores da província cosmotolita da Mouritânia, as pressões exercidas por alguns paineleiros e blogueiros, para que os gatunos sancionem as cacetadas do Dabide Amadeixado & Acarapinhado, parecem-me totalmente desrespeitadoras e ultrapassam todos os limites do bom senso e razoabilidade.
O miúdo natural do Brasil, da cidade de Maringá do Ipatinga de Araputanga do Piauí do Jacaré de Paguáçu, que tem origens indígenas, e cujas avós de 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª gerações, serviram de alimento aos nossos descobridores, tem sido alvo de ataques ferocíssimos, devido à sua postura violento-combativa em campo. A imbecilidade de alguns comentadeiros, blogueiros, e paineleiros, roça o ridículo e é demonstrativa da ignorância e do desconhecimento cultural que possuem sobre as origens ancestrais do maior fenómeno sociológico do mundo. Se os ditos papagaios não sabem, o Tripeiro Conbictu ensina-os: ao contrário do que muitos autores advogam, o futebol não nasceu em terras de Sua Majestade The Queen Elizabeth 2, mas sim, no país dos fios dentais, das tangas, e dos bigodes moicanos vaginais. Foi em terras de Vera Cruz, que no séc. XVI se deu a génese daquele que viria a ser o futebol actual. Reza a história, que tudo terá começado, por acaso, na região amazónica de Mato Grosso, quando o indío Perexuca (da Tribo Mamawadi), sentado debaixo de uma bananeira a coçar os seus cocos, rasteirou em jeito de brincadeira um outro elemento da sua tribo, que passava próximo. O índio rasteirado não terá gostado da brincadeira, e sem mais nem ontem, ripostou com um soco nas trombas do Perexuca. A confusão instalou-se, e um 3º elemento da comunidade, que assistia ao desentendimento, pegou num arco e enfiou duas flechadas certeiras nas nádegas destes dois cromos, rindo-se compulsivamente. Os índios flechados ficaram furiosos, como, o Sr. Carvalho quando perde três mãos seguidas de Poker. Estavam a desfalecerem-se em dores e o sangue escorria-lhes abundantemente dos seus nadegueiros. Ainda assim, e ao mesmo tempo que tentavam tirar as flechas dos bumbuns, disseram ao flecheiro gozão: - Xuca Puca Tufa; Uca Buca Chefuca; O indío flecheiro (chamava-se Mamadou Aracaê) continuou a sorrir, e respondeu-lhes – Pufa Tuca Xuxa – e levantou-lhes o dedo do meio da mão direita. Não contava, era que atrás de si, estivesse o grande Ubirajara, familiar do Perexuca (eram primos). O primo do Perexuca era conhecido na comunidade nativa pelos seus bíceps do tamanho de melancias e pelos seus enormíssimos peitorais, que faziam inveja a qualquer Lola Ferrari. Vendo o primo naquele estado, Ubirajara não está com meias medidas, puxa a sua manápula atrás, e espeta um valente cachaço no Mamadou Aracaê, dizendo-lhe em dialecto sagui: Xiririca Muá Tribufu Xeu Tiririca Tabajara (peço desculpa, mas não posso traduzir linguagem tão obscena). O cachaço do Ubirajara deixou algumas mazelas no Aracaê: pescoço e coluna partidos, lesão escoliótica, e rotura de ligamentos cruzados no menisco lateral. Mamadou Aracaê ficou caído cheio de dores, mas, mesmo assim, conseguiu sacar o seu telemóvel e fazer uma chamada para o sogro do primo da irmã da cunhada da sua nora, a pedir ajuda e um Guaraná Antárctica bem fresquinho. Dada a gravidade da situação, o sogro do primo da irmã da cunhada da sua nora, telefonou ao genro do sobrinho da avó da tia materna do filho do Caipira Toróró, a informá-lo da situação, acrescentando que eram para aí mais de 100, os que aleijaram Mamadou Aracaê. O genro do sobrinho da avó da tia materna do filho do Caipira Toróró não perde tempo, e telefona de imediato ao 112, avisando-os do sucedido, e pedindo que o INEM leve um camião-ambulância, porque o monstro de Loch Ness tinha sido avistado em Jacumã, nas extremidades do rio Jabaquara. Rapidamente, Tupi, o Chefe da Tribo Mamawadi, toma conhecimento da catástrofe que assolou o seu território e as suas gentes, e avisa as tribos vizinhas que o Furacão Trubufu está a deslocar-se para oeste, este, norte, e sul, a uma velocidade superior a 200 km/h (só ia até aos 250 km/h, porque tinha delimitador automático de velocidade) . Pior do que isso, era o vulcão da Bacia do Rio Iguaçu, que cuspia ininterruptamente lavra. O fim do mundo (s)em cuecas aproximava-se dos Mamawadi… .
De repente, e do meio de uma brincadeira, vêem-se tribos inteiras em pleno Morumbi Amazónico, a pelejarem-se como se o dia acabasse ontem. Sem querer, a Tribo Mamawadi tinha acabado de inventar o futebol indígena!
Pouco tempo depois deste incidente brincalhão, em 1587, as tribos Galibi, Mamawadi, Fubá, Iandê, Jararaca e Guarani, organizaram-se, e criaram a sua própria liga, advindo daí algumas regras para o jogo. Esta forma primitiva do desporto-rei, ganhava assim as suas primeiras leis: o jogo passava a ser jogado num campo rectângulo que não podia exceder as dimensões de 1,5km de comprimento por 750 metros de largura, nem podia ter quaisquer linhas de marcação que o delimitassem; era disputado sem bola, sem balizas, e sem gatunos vestidos de negro. No futebol nativo, os jogadores das respectivas tribos estavam munidos de arcos e respectivas flechas, lanças, e pedregulhos, e o objectivo consistia em aniquilar o maior número possível de índios da equipa contrária. As equipas eram constituídas por 40 elementos, e podiam efectuar-se as substituições que se quisessem, desde que o jogador substituído estivesse desfalecido ou morto.
Os que ainda não desistiram de ler este texto, devem estar a questionar-se sobre o que é que o raio do Dabide Luisinho tem a ver com isto tudo? Calma, já lá vamos.
* Tem Continuação

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eu conto-vos como foi...(parte 1)


Começou a partida (jornada 13 da Liga Bejecas 2009/2010: Olhanense-Pardalinhos Mouriscanos), e logo se viu que o clube dos pardais não estava ali para jogar a bola, e os seus adeptos muito menos para verem o jogo (já é um hábito chegarem tarde e a más horas aos jogos, para depois nos brindarem com aquelas cenas bélicas). Bem, depois, tivemos um cheirinho do futebol olhanense, magistralmente dirigido pelo maestro dragoniano Jorge Costa (vulgo "o Bicho”). Em lado oposto, tínhamos em campo, o "caceteirismo" e "insurrectismo" da equipa mais impune do mundo, e quiçá da região sub-sariana (região, como sabeis, conhecida pela violência dos gorilas que por lá habitam...).
Iam decorridos 10 minutos, e com toda a naturalidade, o olhanense chegou ao 1-0. O 1-0 marcado por Carlos Fernandes colocou em fúria total a torcida bermelha. Os diabos sarracenos que por lá se encontravam, viram então, nos adeptos contrários e nas cadeiras do velhinho estádio olhanense, um bom motivo para descarregarem a sua ira furiosa. As ditas cadeiritas deviam ser "desconfortáveis como a porra", tamanha era a força com que as arremessavam aos adeptos algarvios. Em parte, compreendo a fúria destes terroristas sunitas vaabitas, pois, não deve ser nada fácil, ser devoto de uma doutrina islamita, que insiste em torturar os seus fieis, com brutais, violentos, e deprimentes espectáculos futeboleiros.
Após a chamada da polícia militar e das forças especiais de intervenção dos comandos norte-americanos, chegou-se à conclusão de que a única estratégia capaz de travar atitudes tão primitivamente paleolíticas e dinossáuricas, passaria pelo gatuno Soares Feriado furtar de forma descarada a equipa anfitriã. Assim se pensou, mais rápido se concretizou. Numa jogada em que o Coentros faz do fair-play uma treta, Castro derruba o caxineiro, e gera-se grande confusão à volta do peixeiro. Esquerdoso, Djalmir, e um outro negro de feições docemente marroquinas (ainda que brasileiro), vêem-se envolvidos em cenas de carícias e de troca de mimos natalícios. Nada mais natural nesta altura do ano. Assim não entendeu o Soarocas, que viu nesta jogada, a forma de poder cumprir o acordo estabelecido com as forças especiais. Djalmir foi logo despachado com o vermelho directo. Relativamente aos indío Tacuara e muçulmano marroquino-brasileiro, que se esbofetearam de forma marital, apenas um foi amarelado – o Esquerdoso – quando deveriam ter sido os dois expulsos. O aviso estava dado: o gatuno Soarocas Feriado, em caso de certeza, ou de dúvida, puniria sempre a equipa da casa, e consequentemente, beneficiaria a visitante.
Três minutos após a expulsão de Djalmir, Ventura desventurou-se num pontapé de escanteio, e foi completamente esfrangalhado pelo Sabidola. O resultado voltava a estar empatado. Agora sim, com o jogo empatado, e com o Pardalinhos Mouriscanos em superioridade numérica (de pelo menos mais 5 jogadores), pareciam estar reunidas as condições para nova goleada. E, uma vez mais, com muitas emoções à mistura!
Acontece porém, que o Jorge Costa, portista dos 7 costados, não pode com os bermelhos nem por nada, chegando mesmo a odiá-los (dizei-me, quem poderá gostar de tão reles espécie?). Para “o Bicho”, os jogos contra a agremiação sarrafeira são sempre encarados como uma espécie de final da Liguila del Milione, em jeito de Rambo. Arrebentar o cofre destas aves despenadas, tem um significado muito especial para o Jorge Costa. Por isso mesmo, na semana passada, todos os treinos (baseados em métodos militares) foram poucos, para transformar aqueles cordeirinhos olhanenses em verdadeiros dragões. Com tanto treino à Dragão, os futeboleiros do clube do Al Garbe não tiveram outro remédio, senão o de se superarem e irem para cima do Pardalinhos Mouriscanos que nem Dragõeszinhos. Esse esforço hercúleo de superação foi devidamente recompensado. Aos 34 minutos, Toy faz o 2-1.
Mister Jasus e seus Apóstolos estavam incredulamente tristes com o que estava a acontecer. Se, naquele momento, Mister Jasus tivesse à mão um garrafão de 5 litros de vinho tinto, bebê-lo-ia todo (o néctar) até à última gota, como um velho bêbedo sequioso de álcool. E, se fosse uma avestruz, enfiaria a carapaça da sua mioleira num capacete de moda Zundapp Famel.
Após o 2-1, Zé da Maria , inspirado pelos filmes do jackie Chan, pontapeou de forma carinhosa o seu adversário, demonstrando que no país das pampas também há mestres de artes marciais. Este golpe brilhante de Ai-Ki-Fiz-Merda, obrigou o Soarocas a atribuir o cinturão vermelho a Zé da Maria. Foi pena para o espectáculo, pois o karateca avaliado em 40 milhões de yuans, já não pôde mostrar todo o seu potencial artístico de mergulhador profissional. Ficámos todos privados, de assistir ao número artístico circense em que o Zé da Maria é especialista: o mergulho com triplo mortal, seguido de dois pinos invertidos e três cambalhotas atrás, terminado com simulação de queda dissimuladamente violenta na área.
Intervalo – Milagre dos milagres. Parece que os terroristas não fizeram birrinhas no túnel!!!!

* tem continuação

domingo, 13 de dezembro de 2009

Goleada sem emoções...(Parte 2)


Neste jogo (At. Madrid - FCPORTO), na equipa do FCPORTO, devo destacar os seguintes jogadores: Helton, Fucile (o melhor em campo), Bruno Alves, Hulk, e Cebola. O Prof. Jisualdo Pireira esteve também muito bem, ao realizar as experiências que entendeu serem necessárias. É nestes jogos a feijões, que se deve rodar a equipa, e efectuar experimentações.
De forma mais aprofundadamente analítica, aqui vai a análise à jornaleiro, feita pelo Tripeiro Conbictu, utilizando os métodos de observação directa via TV:
Helton - se defendesse sempre assim, de forma concentrada, e segura, figuraria entre os 6/7 melhores guarda-redes da actualidade. È pena que em determinadas partidas tenha aqueles momentos kit kat... .
Fucile - neste momento, só o Maicon, Daniel Alves, e Sérgio Ramos, são melhores... . Intransponível na defesa, e sempre acutilante no ataque, parece ter meia dúzia de pulmões, tal a pujança que demonstra. Na minha opinião, foi o MVP da partida.
Imperador Bruno Alves - apesar dos inúmeros defesas centrais de óptima qualidade que o FCPORTO tem tido, atrevo-me a dizer, que o Bruno Alves é já o melhor de todos os tempos. Para além de ser um verdadeiro jogador à Porto, exibe regularmente qualidades físicas e técnicas, absolutamente excepcionais. O golo da terça-feira passada do nosso imperador, fez-me lembrar o Michael Jordan e a música “I believe i can fly” (esta lembrança levou-me à comoção total, chegando mesmo a ter dois prazerosos orgasmos lacrimais). É impressionante, a sua capacidade de impulsão, e a técnica perfeita de cabeceamento. Ao visualizarmos as imagens deste golo, ficamos hiperbolizadamente atónitos, com a forma harmoniosa e metafísica, como o B. Alves desafia as leis da gravidade. Aquele movimento, de elevação ao topo do Empire State Building, ficando suspenso no ar, até dar a golpada final com uma tolada magnificamente certeira, é no mínimo, einsteiniano, ou seja, genial!!!
Hulk- andou meio perdido na arena colchonera, até marcar aquele golão magistralmente antológico. A saída do Falcão, possibilitou-lhe jogar no centro do ataque, sendo ladeado pelos potentíssimos, e rebeldes, Cebola & Drogba da Reboleira. Os últimos 23 minutos deste jogo, demonstraram que é perfeitamente possível jogar com o Hulk como avançado centro. Imaginem um tridente ofensivo, composto por Drogba da Reboleira – Hulk – Cebola. Ui, ui,… só de pensar nessa possibilidade, até se me arreganham os pelos das pernocas.
Cebola – com o Cebola em campo, os cozinhados do Chef Jisualdo têm outro gostinho… . Tem sempre o turbo ligado.
Todos os restantes jogadores cumpriram eficientemente o seu papel, exceptuando o Valério argentino, que destoou neste tango portista com ritmo ibero-latino.
Para terminar, resta dizer o seguinte: espero que o sorteio da próxima fase da Liguilla del Milione, não traga um destes três adversários – Barcelona, Real Madrid ou Man United. Todos os outros possíveis adversários, estão prática, e teoricamente, ao nosso alcance.

Allez Porto!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Goleada sem emoções...(Parte 1)


Depois da magnífica vitória do FCPORTO contra o At. Madrid (Liguilla del Milione 2009\12\08), concluí mais uma vez, que o Pintolakis Coustanis tem razão (como sempre), quando afirma que o FCPORTO está a mais em Portucale. E, tem ainda mais razão, quando acrescenta , “embora não o admita, a Mouritânia precisa mais do nosso clube, do que um toxicodependente da sua dose diária de droga”. Nada mais ironicamente la paliciano e caneciano (de Lili Caneças). Toda a gente sabe (ainda que alguns só o admitam interiormente, bem no fundo das suas entranhas retais), que só o FCPORTO, símbolo maior de uma pátria empobrecida de êxito, poderá promover, e ser um real embaixador, deste rectângulozinho de dimensões fosforais.
O grande problema, é que os feitos portistas, por mais estóicos que sejam, são já tão usuais e normais, que a mérdia luseira desportiva (a quem competia noticiar devidamente estes sucessos desportivos), pouco ou nada liga. Para além desse facto, as políticas editoriais rígidas, fundamentadas pela teoria da (des)contabilidade dos nanotriliões de biliões de milésimos de fieis mouros, “não lhes permite” (à mérdia), reconhecer publicamente a por demais evidente superioridade do FCPORTO. Cabe, por isso, a todos os portistas, independentemente do seu grau de notoriedade mediática, o papel de enaltecer, e de reconhecer, os imensos, e históricos feitos, do nosso clube. Foi com esse mesmo propósito, que escrevi este texto - quero perpetuar a maior vitória de um visitante no Estádio Vicente Calderón para as competições europeias.
A exibição do FCPORTO contra a equipa dos ex-pardalistas Simãozinho e Quiquinho, foi um verdadeiro recital de futebol, absolutamente sensacional, que teve a espaços, verdadeiros momentos de olés barcelonistas. Foi “un partidazo” do clube orgulhosamente tripeiro!
O FCP entrou a metralhar tudo e todos (futeboleiramente), e os dois golos iniciais, deram imensa tranquilidade à equipa, permitindo exponenciar toda a classe, e qualidade intrínseca, do clube mais vitorioso do mundo, desde que o Otelo e seus pares, enfiaram uma saraivada de carvalhos, ao ditador Marcelista. Depois do golo do Falcão, o FCPORTO dominou e controlou a equipa de nuestros hermanos como quis, obtendo o 3º golo com toda a naturalidade. Foi, portanto, uma goleada sem emoções, apesar do valor do adversário... .
*Tem continuação

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os Abiõeszinhos do Touro Bermelho (Parte 2)


Apesar da reconhecida incompetência estatal, regional, e local, devo referir, que o regime e respectiva oposição mirolha, é composto maioritariamente por elementos argutamente capazes no que à corrupção diz respeito. É difícil encontrar um, que não esteja indiciado em processos de corrupção. Na arte de bem corromper, o país têm imensa gente com sobrequalificações!!! Em Portucale, em cada 10 políticos e empresários podres, existem pelo menos 20 corruptos. O meu raciocínio ou teoria, é simples de se explicar, e não se baseia na psicologia psicossomática - é um exercício puramente matemático. Passo, então, à explicação da teoria de duplicação automática de corruptos - Como se sabe, em qualquer acto de corrupção, existem sempre dois actores fundamentais: o corruptor e o corrompido; Assim, para haver 10 corrompidos, têm que existir, no mínimo, mais 10 sujeitos corruptos (neste caso os corruptores); Pode dar-se a “mera coincidência”, de o mesmo corruptor, corromper uma catrefada de corrompidos (é a chamada probabilidade mais que certa), e aí, seriam apenas 11.
{ y=10.2(1) ou y=10.(1)+1
Num país de políticos, empresários, e dirigentes desportivos, cada vez mais corruptos (facto comprovado -http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2009/cpi_2009_table), o ónus da prova inverteu-se, relativamente às questões de crime económico. A partir de agora, todo e qualquer político, empresário, e dirigente desportivo, é corrupto, até que prove o contrário.
É, por estes motivos, e, pelos anteriormente apresentados, que todo o processo de deslocalização dos abiões supra citados, cheira muito mal. O cheiro é tão mau, que nem o perfume das bufas do Pintolakis Coustanis o consegue abafar.
Para melhor perceberem a minha teoria, e, o actual funcionamento do conluio lobístico Estado-Privado, vide o que se passa no sector farmacêutico, e retirai as vossas próprias conclusões.
Para quem não sabe o que se passa no sector farmacêutico, segue uma breve e sucinta explicação: os laboratórios farmacêuticos “vendem” os seus produtos aos clientes (subentenda-se médicos); só que nessa venda, os clientes não pagam nada e ainda recebem!!! Cada “cliente”\médico alvo, é abordado pelos respectivos delegados de informação médica, sobre as vantagens que terá, em prescrever os produtos do laboratório. São apresentados objectivos aos “clientes”\médicos, e quanto maior for o seu grau de atingimento, melhor serão recompensados (pagos). Quem alcançar 100% dos objectivos, recebe os 100% acordados – simples, não é? Essas recompensas são variadas, e podem incluir, plasmas, ps3, camarotes de futebol, viagens (a nível nacional e internacional), mobiliário, carros, congressos, dinheiro vivo (a forma de pagamento preferida), etc. Nada é deixado ao acaso. Os clientes\médicos recrutados, são rotulados segundo o seu tipo de pagamento – Médicos Dinheiro Vivo, Médicos Congressos (é o tipo de pagamento mais fácil de encobrir, pois sempre podem dizer que são “patrocínios” para suporte\apoio científico) , Médicos acções diversas, etc . Convém lembrar, que tudo isto é pago pelo utente e comparticipado pelo Estado! Estas sem vergonhices, seriam facilmente provadas pelo Ministério Público, se este órgão assim o quisesse. Existem várias denúncias feitas por colaboradores e ex-colaboradores deste ramo, passíveis de serem bem investigadas, só que não o são, porque o estado também é cliente dos laboratórios corrupcêuticos, e resolve fechar os olhinhos ( inclusive o que está situado junto à bolsa escrotal ).
Certamente, que muitos de vós já se questionaram, sobre o porquê de sermos bombardeados com imensos medicamentos, quando vamos ao médico. Porque será?!?! Alguns dos fármacos receitados, têm um efeito igual (quiçá inferior:) ao de um placebo, para a patologia em questão. Hummmmmmmmm, estranho, não é ?!?


*Tem continuação

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Os Abiõeszinhos do Touro Bermelho (Parte 1)

Para mal dos meus pecados, vejo-me na necessidade e obrigação, de gatafunhar umas palavritas sobre os mouros corruptos que desgovernam não só a província da Mouritânia, como também todo o resto de Portucale. Desta vez, o regime socratiano (protector do aviário Bermelho), que é internacionalmente conhecido pelas suas ideologias corrupcianas, está a ir longe de mais, ao desviar a rota turística dos abiõeszinhos do Touro Bermelho, para Al-Ushbuna.
O governo da Mouritânia, com esta atitude altamente discriminatória, está a prejudicar e a despromover, o turismo da região do Grande Porto. Todas as regiões de Portucale além –Mouritânia, deveriam ser merecedoras de maior atenção por parte da Assembleia Central Bananal, de forma a subverter o estado calamitoso de crise económica eterna em que se encontram.
Esta centralidade absolutista da aldeia dos corruptos, onde se situa, entre outros, o Terreiro do Poço, fomenta assimetrias alarmantes, entre as várias regiões de Portucale, a nível económico, social e político. Sendo Portucale um país tão pequenino, parece-me perfeitamente idiota e imbecil (da parte dos políticos), que se queira dividi-lo ainda mais, entre a aldeia de Al-Caralhy-Mossad e o resto. Todos os apoios financeiros e não financeiros, obras megalómanas e não megalómanas , eventos, casas de banho públicas e não públicas, aviários e não aviários, …, são canalizados para a Mouritânia, em detrimento das outras regiões. É impressionante, como até os “abiõeszinhos” do RedBull, que já tinham um sotaquezinho nortenho, foram (ou vão ser) transferidos para o Império da Mouraria. Uma autêntica vergonha!
Esta jogada de bastidores, tem contornos absolutamente maquiavélicos e corruptamente aromáticos. Só dessa maneira, se consegue perceber o que realmente está por detrás desta decisão. Ninguém, no seu perfeito juízo (e ainda que não tenha competências em cálculo matemático), avalizaria aumentar brutalmente os gastos públicos com a realização deste evento, sem que houvesse umas luvitas, gorros, ou qualquer outro adereço de vestuário invernoso, pelo meio. Em 2009, o Red Bull Air Race custou ao bolso dos contribuintes 1,3 milhões de aéreos : o governo central contribuiu com 500 000 aéreos, e as câmaras do Porto e Gaia, com 400 000 cada. O restante foi financiado por patrocínios. No próximo ano, e, caso seja confirmada a realização das corridas de acrobacias aéreas em Al-Ushbuna, o evento custará entre 12 e 14 milhões de aéreos, que serão pagos de forma directa e indirecta, pelo estado. As empresas EDP, TMN, e GALP (onde o estado tem participação), serão a forma indirecta, de se patrocinar este evento descarado de corrupção. Estou certo, que com tantos milhões, haverá uma verbazita esquecida, para pagar comissõeszinhas, subornos, e demais actos corruptos, aos políticos que estiveram por detrás de tão importante crime de lesa-pátria.
Por outro lado, esta jogada põe em confrontação, os dois maiores partidos pseudo-políticos afundadores de Portucale. Nesta confrontação de imagem populista, ganha o grupo parlamentarista do actual governo, pois, através do seu maior poder, consegue subjugar o partido das setas ao das rosas. O objectivo deste confronto, é tentar induzir o pensamento dos cidadãos menos atentos, de que a passagem do Red Bull Air Race para a Mouraria, se deveu à passividade, inércia, e incompetência, dos edis de Porto e Gaia (os laranjinha Rio e Menezes), em contraposição, à maior pro-actividade e habilidade negociadora, do representante máximo da Junta de Freguesia Mourisca (o Costa Rosinha). Nada mais enganador, ainda que todos eles sejam uma cambada de incompetentes!

*Tem continuação