quinta-feira, 19 de maio de 2011

Este é o nosso destino!

À 7ª ou 8ª jornada da Liga Bejecas já não havia muitas dúvidas sobre a qualidade e o destino deste FCPORTO - referi-o num texto extenso postado há meses atrás no blog Dragão Até à Morte. Devo frisar que não tenho as competências ou o dom da adivinhação do saudoso Bruxo Zandinga, e por tal razão, limitei a presciência à "factologia", e à observação feita pelos meus dois olhões ( em dias de crises intestinais torna-se problemático - fico mirolho) que o torrão um dia há de comer. Era só juntar um e um: onze futeboleiros de alto gabarito, outros tantos de gabarito alto, um visconde einsteiniano fanático por rugby do povo, meia dúzia de promitentes professores da táctica, QB de prelectores do apuro do cabedal, tarecos fiéis, um espião com bigode farfalhudo (James Pirelli), um director careca de pêlo mas guedelhudo de profissionalismo, um Sr. Dr. a sério com óculos e tudo, um jurista abdominoso & talentoso, um motorista que dispensa o GPS, um roupeiro haute couture, e acima de tudo e de todos, um protector celestial & divinal - Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa - o Deus do Portismo. O Deus do Portismo transforma o mito em realidade e a realidade em mito, como quem transforma a farinha de milho em côdea de trigo. Da sua mitificação à beatificação, distam apenas largos dias. Lá diz o poeta Jorge Nuno, que, largos dias têm cem anos. Já a poesia dos sacrílegos galináceos, constitui uma dança lúgubre de palavras que reboa sentimentos hodiernos: as nossas vitórias têm cem anos. De vitória em vitória, o Deus do Portismo tem feito do FCPORTO mais do que uma nação. Neste momento, o FCPORTO está para o futebol, como o país do Tom Sawyer está para o mundo. Dominamos e subjugamos os outros clubes às evidências das nossas conquistas. Do Minho a Timor, da Eritreia ao Turquemenistão, do Suriname à Polinésia Francesa, da Gronelândia à Républica de Vanuatu, não há quem não conheça o FCPORTO. As organizações terroristas da Mouritânia ainda insistem na perpetração de ataques bombistas hediondos às instalações do nosso clube e ao nosso presidente. Hoje, por exemplo, é um dia de relativa desorientação e desassossego nas mentes defensoras da Jihad moura. Sabemos de antemão que as cabeçorras dos sarracenos estão de tal maneira enormes - as cachimónias dos cabeçudos de Ovar á beira das deles parecem anãs – que será impossível não cogitarem mais um ataque bombista. Dentro de horas, explodirá algo do género: o Arturzinho Morais e o Mossoró foram corrompidos pelo FCPORTO; o Hulk bebe demasiado chá, e o Falcão bebe Red Bull a mais;. Esses ataques, por imbecilismo dos próprios, apenas atingem os pedúnculos dos mouriscos. O FCPORTO agradece estes acometimentos fratricidas! Quantos mais, melhor! Enquanto uns se dedicam ao terrorismo, o FCPORTO enriquece o seu palmarés ao ritmo anual de 1,79 títulos (52/29). Este ritmo frenético de conquistas implicará a construção de mais dois ou três museus de dimensões semelhantes às das Twin Towers. Só assim se conseguirá albergar e exibir dignamente o vastíssimo espólio do FCPORTO. Este ano, apenas conquistámos a Supertaça, a Liga Bejecas (sem qualquer derrota), e a Europe League. E, com jeitinho, ainda vamos a Oeiras buscar o caneco da Taça de Portucale.


Talvez os outros portistas o amem tanto ou mais do que eu, mas, ainda assim, indago-me amiudadamente: como foi possível!? Como foi possível apaixonar-me desalmadamente pelo imperador Pintolakis Coustanis!? Logo eu, cujo compêndio genético repulsa pirilaus, tal como o do Paulinho das Feiras ou o do Sr. Socrátis abomina vagináceos. Amo o Jorge Nuno, como o Sr. António da confeitaria do Patinho Doce ama a sua amante brasileira safada, ostentadora de nalgas proeminentes e rijas, peitos hirtos, quadris feminis, ventre polido, e coxas tonificadas –autêntica mulher-deusa. Amo o Jorge Nuno, muito mais do que a Andreia, a índia Miranda, ou a Carolina do (a)Pito Salgado dos tempos áureos. O Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa trata-me bem demais: permite-me festejar antecipadamente o São João, e dá-me alegrias o ano inteiro. Não é sentimento de somenos. Afinal de contas, o homem é o Deus do Portismo!


Nesta época, refira-se, o Deus do Portismo teve um adjunto à devida magnitude. Depois de uma pré-época desastrosa, onde André Villas-Boas ludibriou émulos desmedidos na euforia e adeptos descrentes, eis que se dá a viravolta à 7ª ou 8ª jornada da Liga Bejecas 2010-2011. Se na pré-época, André-Vilas-Boas me pareceu um treinador fraquinho, já a partir das jornadas citadas não tinha quaisquer tipos de dubiedades: André Villas-Boas vai ser tão ou mais vitorioso que o El Especial. A predição não teve nada de extraordinário - até João Pinto (o nosso ex nº2) conseguiria predizer tal coisa. O puto ruivo portista, o tal a quem só faltava a "mochila às costas" com o respectivo notebook e o pullover da farda aprumada de colégio chique Inglês/Alemão, convenceu-me rapidamente de que era um treinador com imenso talento. Mesmo que aqui, ali, e sobretudo acolá, o FCPORTO tenha teimado em jogar apenas 30/40 minutos de Fute-Barça *1, já não havia incertezas ou suposições que alterassem a opinião formada: O puto tem fibra de campeão! O catraio, que tem idade para ser meu irmão ou cunhado, depressa e bem sossegou a minha alma de Tripeiro Conbictu. Vitória seria coisa que não haveria de faltar no Dragão em dose catadupa - upa upa! Só não esperava é que esta época fosse a melhor de sempre do nosso Fêcêpê. Mas este é o nosso destino! Bibó o Porto, Carago!!!

Nota 1 : a rotatividade do plantel, a boa gestão dos tempos de jogo de cada atleta, e o facto de o FCPORTO não querer jogar em cada partida 70/80 minutos num ritmo alucinante, permitiu chegar ao fim da época numa forma física superior à de qualquer outro adversário. Jogar 70/80 minutos sempre em ataque continuado e pressão alta, tem os seus reveses.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Record do dia seguinte...


Capa do Record in http://roubosdefutebol.blogspot.com

terça-feira, 3 de maio de 2011

A fórmula da Bancarrota...



Mesmo não sendo descendente do tio Alberto (Albert Einstein), mestre em finanças, ou politólogo, o Tripeiro Conbictu descobriu em 2008 a nova fórmula de Bancarrota para Portucale:


(Bacharel de Engenharia Socrates)2 +(Prof. Cavaquinho)2+(Boys & Girls)8+(Patronato sem Visão)20+(Corrupção)100=Bancarrota de Portucale


V


(PS)2+(PSD)2+(Boys & Girls)8+(Patronato sem Visão)20+(Corrupção)100= Bancarrota de Portucale


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma questão de doping...



Depois de mais uma jornada gloriosa do nosso não menos glorioso FCPORTO, na qual presenteámos o Villareal com una manita de goles, dispus-me a efectuar uma visita de médico a alguns blogs de analfabrutos mouros. O resultado de 5-1 alcançado no Estádio do Dragão perante um adversário de tanta qualidade ( nuestros hermanos apelidam o actual Villareal de Mini-Barcelona / Barcelona 2), não deveria deixar margens para quaisquer tipo de dúvidas ou ressabiamentos. O FCPORTO venceu com goleada à moda antiga e convenceu. Foi uma exibição de gala em plenas meias-finais da Europe League. Afundámos o Submarino amarelo com 5 torpedos made in fábrica do Pinto da Costa.
Na primeira parte, o villareal foi ligeiramente superior ao FCPORTO, e através da quádrupla Carzola- Cani- Rossi- Nilmar criou alguns contra-ataques bem gizados que exploraram sobremaneira o descompensado flanco esquerdo dragoniano. Com Fernando amarelado desde muito cedo (fazia as compensações do lado esquerdo da defesa do FCPORTO), e com Álvaro Pereira determinado em bater o recorde mundial dos 50 metros com barreiras, não foi de estranhar que o villareal tivesse escolhido a alameda canhota para contra-atacar. Após 2 ou 3 contra-ataques perigosos, o Villareal chegou merecidamente ao 0-1, no minuto 45. Com aquele golo, obtido numa fase crucial da partida, e com o acerto defensivo demonstrado pela equipa visitante, o Villareal parecia estar com um pé na final da Europe League. Mas, refira-se, ao contrário da táctica defensiva (hirta e estática) delineada pelo Sr. Zé Mourão para o jogo relativo à meia-final da Liguilla del Milione (Clube do Zé Mourão vs Barcelona), o FCPORTO do puto ruivo portista entrou em campo a todo o gás, com muchas ganas de vencer, exercendo uma pressão alta sufocante com e sem bola. Enquanto Mourão e o seu Real Merdilla queriam vencer o Barcelona tentando praticar um catenaccio melhor do que o original, ”arriscando”marcar um golito com meia oportunidade, com ¼ de oportunidade ou até mesmo com dois ou três milagres da sagrada virgem Maria, o FCPORTO de Villas Boas quis vencer o Villareal através de pressing, posse de bola, e ataque continuado. Dessa forma o FCPORTO tentou não só conceber oportunidades de golo como pretendeu aniquilar o processo de construção de jogo do adversário, onde manifestamente são fortes - facto facilmente comprovado através da verificação das percentagens elevadas de posse de bola que o Mini-Barcelona apresenta nos seus jogos. Neste jogo (e em muitos outros), Villas Boas seguiu o adágio “a melhor defesa é o ataque!”, enquanto Mourão insiste em querer transformar a sabedoria popular para algo do género: a defesa é o melhor ataque. – Vade Retro Satanas Mourão! Espero e desejo que a Uéfia e demais organismos que tutelam o futebol exorcizem de vez os espíritos malignos e as obsessões demoníacas defensivas do Zé Moirato.
Voltando à memorável partida FCPORTO-Villareal. A segunda parte iniciou-se, e o FCPORTO dispôs-se ainda mais a tomar conta do jogo e a atacar a baliza do adversário. O almejo pelo golo era tanto, que parecia que a conquista daquela vitória estava para a equipa como coca-colas fresquinhas, com 3 pedrinhas de gelo e rodelinhas de limão, estão para um “pastor” de Dromedários do deserto do Sahara. Com toda a naturalidade o 1-1 chegou aos 50 minutos - Penálte sobre o Falcão que o próprio haveria de converter. Aos 62 minutos, mais segundo menos segundo, Guarin numa jogada individual à CR7 fez o 2-1. A partir daí, o Villareal não mais foi o mesmo. A viravolta no resultado deixou os amarelitos psíquica e animicamente de rastos – pareciam os canários do Vale do Tejo. Como não há dois sem três, as coordenadas certeiras 12-H » 9-F, trataram de fazer o 3-1. Nem com substituições ou meias substituições o Vilareal conseguia sair do sufoco azul e branco, e do 3-1 ao 4-1 distaram apenas 6 minutos – as coordenadas foram: 6-G » 9-F. O poker de Falcão aos 90 minutos foi a cereja no topo do bolo. Resultado final : 5-1 e uma exibição de encher o olhão de olheiros, jornalistas, e adeptos de bom futebol. Esta exibição estrondosa foi elogiada pelo mundo todo. Jornais desportivos como o As, Marca, La Gazzeta dello Sport, Gazeta Esportiva, Jornal dos desportos, Sport Bild, Diario Deportes, Super Deporte, El Mundo Deportivo, L` Equipe, Voetbal International, Tutto Sport, Corriere dello Sport, etc, etc, etc, não foram parcos nos elogios ao FCPORTO. A exibição foi tão categórica, que até Juan Garrido , o comandante do Submarino Amarelo, proferiu as seguintes declarações: “Não podíamos pensar que, com apenas um golo, estava resolvido. Na segunda parte, passámos da hipótese de fazer o 0-2 ao 1-1. Com essa jogada, desapareceram todas as nossas virtudes e surgiram as do FC Porto. A partir daí, vimos o melhor FC Porto. Foram buscar todo o repertório; Exibiram as suas maiores virtudes e, com elas, fizeram cinco golos. Nós fizemos apenas um. A partir da jogada do 1-1, entrámos num período de voracidade em que o FC Porto mostrou a sua velocidade, a sua força, a sua potência, o seu físico, os seus cabeceamentos, muitas coisas que são virtudes da equipa".
O mundo todo viu que fomos muito superiores ao Villareal, excepção feita aos mouros ceguetas ressabiados, que só sabem explicar as vitórias do FCPORTO com atoardas que têm tanto de imbecil como de idiota. Como estava em causa um jogo internacional, não podiam dizer que ganhámos com os erros comprados dos gatunos de preto. Trataram então de reformular uma desculpa bem mais requintada: o FCPORTO ganhou porque ao intervalo o Dr. Puga injectou doses maciças de chá de efedrina nas veias dos jogadores-dragões (qual Dr. Josef Mengele, qual quê,...o Dr. Puga é que percebe do assunto!). Ao ler esta imbecilidade, perguntei-me logo: será que o chá do departamento de curandeiros e mezinheiros do Pardalinhos Mouriscanos não é tão bom como o nosso? E, porque será que o chá das gaivotas tem efeito apenas nos primeiros 45 minutos!?! As segundas partes do Pardalinhos Mouriscanos contra os Castores, Braga e Olhanense, do ponto de vista físico e exibicional foram no mínimo anedóticas. E, pior, esta "lacuna bioquímica" estende-se às outras modalidades da Associação de Depenados da Mouritânia. Ainda este fim-de-semana, perderam a final do campeonato de voleibol para o Fonte Bastardo, e a equipa de futsal perdeu contra o Montelsilvano por concludentes 3-0 (meia final da Uéfia Futsal Cup; no jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, o Pardalinhos Mouriscanos perdeu contra uma equipa do Cazaquistão!!!). Parece que qualquer equipa (de qualquer modalidade) tem chás bem melhores do que aqueles que são elaborados no Laboratório Químico do Galinheiro. Até admito que não deve ser fácil para os mouros ver o Pardalinhos Mouriscanos perder constantemente, mas daí a inventarem desculpas fantasiosas e mirabolantes dignas de um ficcionista com problemas psiquiátricos, vai lá vai... . Mesmo que o chá dos canários fosse dos bons, seria impossível colocar o Esquerdozo, o Carlos Maluquins, o Sidnão, o Ayrton sem Senna, o Filipinho Menezes, o Aimanco, o Sabidola, ou o Jararaca, a correrem como Hulks, a voarem como falcões, ou a terem físicos tão imponentes como o do apache Guarin. Por muito e bom chá que dêem aos urubus do Galinheiro, nunca conseguirão fazer deles Maradonas, Pelés ou Messis. Se assim não fosse até o Tripeiro Conbictu poderia ser jogador da bola. Infelizmente ou felizmente (depende das perspectivas) o melhor chazinho só se encontra disponível em determinadas versões de ADN.